Primeira Conferência realizada em Cristalândia após a criação do Sistema próprio de Ensino de Cristalândia (por meio da Lei nº583/2021), a 4ª CONAE mobilizou participantes em torno da elaboração de propostas de análise do Plano Nacional de Educação. “Temos muita responsabilidade com os debates que ocorrem hoje, porque aqui estamos discutindo o futuro da educação do nosso município”, destacou na abertura a secretária Liamar Bido Gellen, acrescentando que o “sistema próprio traz ao Município autonomia para as decisões e representa um grande avanço para a Educação local”.  

A ideia da gestora foi reforçada pela palestrante do evento, a pedagoga especialista em Pedagogia Escolar, Gestão Educacional e Metodologias de Ensino; Coordenação Pedagógica,  Leyla Pinheiro, durante sua explanação. “Essa é a função dessa conferência, mobilizar a sociedade para contribuir com o Plano Nacional de Educação, as políticas de educação para os próximos 10 anos”, disse referindo ao plano que deve compor estratégias a serem seguidas de 2024 a 2034.

As propostas elencadas até o fim do dia serão formatadas e encaminhadas à participação na Etapa Estadual da CONAE, sob a tutela da coordenação do Fórum de Educação de Cristalândia.

Apresentações

Cantigas de roda de origem africana; cânticos acompanhados de linguagem de sinais e manifesto por igualdade racial em forma de poesia e dança foram as tônicas das apresentações culturais feitas pelas unidades educacionais de Cristalândia durante a Conferência. As apresentações foram um capítulo à parte no evento, pelo encanto e a coerência com a temática geral da programação – ou seja a 'Igualdade, Equidade e Qualidade'.

A Escola Municipal Dom Jaime iniciou os trabalhos com apresentação de música com linguagem de sinais, dos alunos dos 3º anos C e D, das professoras Marly Adorno Cantuário e Evanilde Mota, com apoio da pedagoga Marilene Adorno Cantuário. Também da Escola Dom Jaime, a aluna Emanuele Rodrigues Souza, de 9 anos, emocionou com o louvor “Pode dormir tranquilo”.

A APAE de Cristalândia por sua vez, levou ao público as informações sobre as cantigas de roda, com apresentação e explanação sobre o Dia da Consciência Negra;  temática que também permeou as apresentações do Colégio Militar de Cristalândia e do Projeto Batuque, que fez coreografia elaborada e centrada nos problemas do preconceito racial no Brasil.